Ação homeopática no tratamento da papilomatose equina

Thiago Messias conta mais detalhes sobre a famosa "verruga"

Conhecida popularmente como verruga, a papilomatose tem origem viral e é transmitida de um animal para o outro, devido à facilidade de inoculação do vírus (papilomavírus).

Apesar de ser um dos neoplasmas de pele mais frequentes e de característica benigna, não devemos deixar de dar atenção à enfermidade, pois os papilomas podem causar sérias lesões, dependendo da quantidade e da localização, trazendo incômodo, infecções secundárias e prejuízos ao animal.

De fácil disseminação, é transmitida pelo contato direto de animais sadios com infectados, principalmente quando apresentam algum tipo de lesão na pele. O contágio indireto também ocorre, através de instalações, cercas, troncos, fômites (escovas, panos, tosqueadeiras, freios, cabrestos, cabeçadas, selas) e até mesmo com agulhas e seringas. Existe também a possível transmissão por insetos vetores.

Acometem com maior frequência animais imunodeprimidos, ou seja, que não estão aptos a combater o vírus com as próprias células de defesa. As regiões comumente afetadas são: narinas, boca, ao redor dos olhos, orelhas e genitais. Os papilomas apresentam tamanhos e formas variadas, sendo únicos ou de múltiplas brotações, com coloração rosada e/ou esbranquiçada.

Ação homeopática no tratamento da papilomatose equina (foto: Thiago Messias)
Ação homeopática no tratamento da papilomatose equina (foto: Thiago Messias)

A papilomatose é considerada uma enfermidade autolimitante, porém, quando há grande número de verrugas, o médico veterinário deve ser acionado para realizar uma avaliação e prescrição de tratamentos que otimizem as ações do sistema imunológico do animal. No caso de muitos animais com a doença, uma intervenção em grupo deve ser realizada.

O uso de medicamentos homeopáticos tem sido uma opção de tratamento muito requisitada, uma vez que não causa reações e dispensa ações traumáticas como procedimentos cirúrgicos para a remoção. Responsável por estimular o sistema imunológico e aumentar a resistência, propriedades homeopáticas fazem com que o organismo se torne apto a reconhecer com mais facilidade a presença de corpos estranhos e ter uma resposta mais acentuada no combate viral. Outros princípios promovem maior ação no local afetado, diminuindo o abastecimento sanguíneo na lesão e estancando possíveis sangramentos, impedindo assim, a replicação do vírus e também privando seu desenvolvimento.

Uma potente ação cicatrizante também é observada, permitindo que estruturas como mucosas e pele, logo fiquem harmonizadas e recebam de volta suas características normais.
A melhor forma de prevenção é manter os animais com uma dieta de boa qualidade, adotar protocolos eficientes de vacinação e vermifugação, e manter os animais e as instalações bem higienizados. O controle de vetores também é muito importante para prevenir a doença. Os animais portadores devem ser isolados da tropa e os equipamentos utilizados nos mesmos, não devem ser usados nos demais.

Conteúdo publicitário e de responsabilidade de Thiago Messias (texto e foto), médico-veterinário formado pela Unifran e que trabalha com homeopatia equina desde 2016, representando a Hágil Terapêutica. Saiba mais: https://www.instagram.com/tmc_medicamentosveterinarios/