Pelo terceiro ano consecutivo, Flamboyant participa de torneios de alto handicap no Brasil. Na temporada passada, apesar de bons resultados em competições de médio handicap (finalista da Copa Cidade de Indaiatuba e semifinalista do Campeonato Brasileiro, os dois na categoria 16 gols), a equipe somou apenas duas vitórias em seis partidas na Copa Giorgio Moroni e no Aberto do Helvetia. Para melhorar em 2018, Flamboyant conta com uma novidade no elenco: o experiente Henrique Junqueira está na formação, ao lado de Carlinhos Mansur, Guilherme Ribeiro e Rico Mansur.
Entrevistado pelo 30jardas, Henrique demonstrou animação: “O Carlinhos me fez o convite. Gostei muito do time e também da oportunidade de voltar a atuar ao lado do Guilherme, com quem jogo desde o Franca Polo Clube, e com Rico Mansur, nosso exemplo no Brasil desde que começamos a praticar polo, pela facilidade de seu taqueio”.
Carlinhos detalhou o planejamento da equipe para formar o time: “Como o Gastón Otamendi não veio, procuramos um polista de 6 gols com tropa, para aliviar a pressão em nossos cavalos. O Henrique jogou muito bem ano passado, com uma tropa similar a de polistas de mesmo handicap no Brasil. Esperamos que o time ande bem”.
Carlinhos Mansur: “A tropa foi bem reforçada”
Ao avaliar os resultados anteriores, Carlinhos compartilhou a preocupação da equipe com a tropa: “As últimas duas tempordas não foram as melhores para o Flamboyant. Sofremos um pouco com cavalos, que nos faltaram comparando com outras equipes. Também não jogamos tão bem, com exceção ao Campeonato Brasileiro, onde foi necessário montar apenas três jogadores e não quatro. Para esta temporada, a tropa foi bem reforçada e esperamos jogar melhor”.
Henrique está em ritmo forte na pré-temporada: “Já estou treinando há um mês, mas em cavalos novos. Agora, a partir de março, vamos começar em outros cavalos. Também continuo meus treinos físicos intensos”.
Avaliando a participação da equipe Flamboyant na temporada passada, duas estatísticas de Rico Mansur chamam a atenção, apesar de apenas seis jogos no alto handicap. Positivamente, estão os 4 throw-ins ganhos em média por jogo, o sexto melhor índice (empatado com Gaston Otamendi). Por outro lado, Rico cometeu uma média de 3,2 faltas por partida, sétimo jogador nesse critério (ao lado de José Klabin).
Henrique Junqueira: “Posso ser muito útil colaborando com minha experiência”
O planejamento de Flamboyant inclui melhor preparação da tropa, avaliação dos resultados anteriores e o histórico de seu novo jogador. “Acho que posso ser muito útil colaborando com minha experiência em torneios de alto handicap. É bem mais fácil entrar em uma equipe que joga junto do que em uma formação apenas para a temporada. Tenho ótima expectativa e agora vamos treinar antes dos torneios para acertar como atuar”, diz Henrique. Carlinhos resume: “Acredito que a equipe vai melhorar bastante em função da tropa, estaremos todos melhor montados. Apesar de só termos definido os torneios de 20 gols, acredito que podemos nos sair melhor”.
