Homeopatia no controle de carrapatos

Thiago Messias compartilha informações sobre o combate às doenças

Carrapatos são ectoparasitas hematófagos (se alimentam de sangue) que se instalam em diversas espécies de animais domésticos e silvestres, podendo acometer também os seres humanos. Registros fósseis sugerem sua existência há pelo menos 90 milhões de anos, com mais de 800 espécies.

Com o fato de se alimentarem do sangue de seus hospedeiros, estes parasitas se tornam grandes causadores de doenças, pois, são os principais vetores de bactérias, vírus, fungos e protozoários. Basicamente, seu ciclo de vida é dividido em duas fases, sendo a primeira ambiental e a segunda no hospedeiro (animal). Em média, este ciclo varia entre 25 a 32 dias, dependendo de fatores ambientais que podem acelerar ou atrasar este processo de evolução. Segundo dados da Embrapa, cerca de 95% da população de carrapatos de uma propriedade, está nos pastos ou áreas livres, e somente 5% se encontra nos animais. Ou seja, toda e qualquer intervenção deve ser também pensada no ambiente. Sabe-se também que, da população presente nos hospedeiros, cerca de 80% está situada nos animais considerados de “sangue doce”.

Devido a falta dessas informações, o uso inadequado de carrapaticidas vem se tornando cada vez mais frequente e com isso, favorecendo uma aceleração da resistência destes parasitas diante aos princípios ativos químicos e um aumento no número de casos de intoxicações dos animais.

A identificação dos animais de sangue doce, a observação da fase em que os carrapatos se encontram e a forma correta de aplicação medicamentosa, são fatores primordiais para o sucesso no controle parasitário.

De uma forma segura, a homeopatia é capaz de obter o equilíbrio dentro da propriedade pois, age nos parasitas de maneira indireta e sem resíduos. Por não conter em suas composições princípios ativos que possam gerar resistência, a ação homeopática favorece que outros insetos e inimigos naturais dos carrapatos possam ressurgir no ambiente e alcançar a retomada da cadeia alimentar.
Presente na corrente sanguínea, princípios homeopáticos são ingeridos pelo carrapato no momento da hematofagia, iniciando um processo de inativação do mesmo. Dentre as ações observadas com o uso da homeopatia, algumas delas são: a interferência na alimentação do carrapato no hospedeiro seguido de seu enfraquecimento, a diminuição da capacidade de liberação dos ovos no ambiente e também a redução na viabilidade desses ovos. Portanto, agindo de maneira segura nos animais, é possível também tratar o ambiente, controlando as infestações.

(foto - TMC Medicamentos Veterinários / divulgação)
(foto – TMC Medicamentos Veterinários / divulgação)

É importante ressaltar que existem épocas de pico durante o ano, onde a ação de controle deve ser feita com mais intensidade. Nestes casos, o aumento da dose diária do medicamento deve ser aplicada para que ocorra um estímulo mais forte da energia vital do animal. E caso seja necessário, utilizar a pulverização homeopática tanto nos animais como também nas pastagens.
Vale reforçar que o trabalho deve ser de maior frequência nos animais de “sangue doce”, reduzindo as chances de um grande número de carrapatos fecharem seus ciclos e reinfestarem o ambiente.

O tempo para obter o controle desse parasita irá depender das condições que o ambiente se encontra, o clima da região, a genética dos animais, do manejo aplicado na propriedade e também da disciplina de garantir que as doses homeopáticas diárias sejam realmente ingeridas.

A homeopatia vem sendo cada vez mais eleita para esse fim, pois, é a única terapêutica que faz ação na ordem certa desse controle, impedindo seleção de parasitas mais resistentes, reduzindo de forma segura novas proliferações e comprometendo a viabilidade não só de ovos que conseguiram ser depositados no solo mas também daqueles que já permaneciam no ambiente em seu estado latente.

Conteúdo publicitário e de responsabilidade de Thiago Messias (texto e foto), médico-veterinário formado pela Unifran e que trabalha com homeopatia equina desde 2016, representando a Hágil Terapêutica. Saiba mais: https://www.instagram.com/tmc_medicamentosveterinarios/