Os desafios do início da estação de monta

Com a chegada do final do inverno e o início da primavera também se inicia a estação de monta para a grande maioria dos criadores de cavalo, este período que se estende até o verão, garante o manejo das éguas em seu período de maior fertilidade e que os potros venham a nascer sempre na primavera ou início do verão, período com maior oferta de pastagem e clima mais adequado para o desenvolvimento inicial dos recém nascidos.

Entretanto, o início da estação de monta enfrenta dois grandes desafios o clima e a condição nutricional das matrizes, doadoras, receptoras e garanhões, neste período o clima exerce uma influência direta na fertilidade dos equinos e na sua condição nutricional, uma vez que para a grande maioria dos criadores o final do inverno está associado a baixa oferta de alimentação de qualidade.

A fertilidade dos equinos é afetada pelo fotoperíodo, que é o número de horas de exposição solar ao longo de 24 horas, com os dias mais curtos do inverno a atividade reprodutiva cessa, pois, as éguas deixam de ciclar e entrarem no cio e até os garanhões tem o seu interesse sexual reduzido, determinando baixas taxas de fertilidade no início da estação de monta, com o aumento dos dias com a aproximação do verão há um significativo aumento da fertilidade dos equinos.

O estado nutricional das éguas e garanhões também é outro importante fator que interfere nas taxas de prenhes e resultado final da estação de monta, a má nutrição é um dos maiores responsáveis pela infertilidade das éguas, quando a alimentação é insuficiente pode ocorrer problemas na ovulação (as éguas ciclam mas não ovulam), na nidação (fixação do embrião no útero) e na gestação e desenvolvimento do feto. Criadores que não se preocupam com o estado nutricional de suas éguas apresentam uma baixa taxa de fertilidade e elevada taxa de aborto.

(crédito da foto/divulgação - Feno Santa Gertrudes)
(crédito da foto/divulgação – Feno Santa Gertrudes)

Para prevenir a infertilidade de origem nutricional é fundamental a realização de manejo alimentar adequado e avaliação do estado nutricional durante todo o inverno e no início da estação de monta com a finalidade de fazer com as éguas estejam com o seu status corporal ótimo neste período. O escore de condição corporal pode ser utilizado como ferramenta de manejo para o monitoramento de éguas doadoras e receptoras com o objetivo de melhorar a eficiência reprodutiva.

Os equinos necessitam de uma dieta balanceada para manifestarem seu comportamento sexual da forma esperada. Uma alimentação equilibrada permite as éguas estejam com status corporal ótimo, de forma que seu ciclo estral seja bem definido e com boa formação de corpo lúteo, além disso, uma boa alimentação no período que antecede a estação de monta, permitirá a estes animais entrem no cio regularmente e respondam a uma terapia hormonal de forma eficaz.

O fornecimento de quantidade adequada e equilibrada de proteína, energia, vitaminas e minerais é fundamental para que a égua tenha um bom desempenho reprodutivo. Levando em consideração a realidade do nosso clima, uma ótima alternativa para manter o estado nutricional das éguas durante o inverno a fim de que estejam com um bom score nutricional no início da estação de monta é o fornecimento a pasto de pré-secado de Tifton 85 (Haylage), com alta palatabilidade e digestibilidade e teor proteico superior a 18%, este produto vem sendo responsável pelo desempenho positivo e bom manejo de equinos durante a estação de monta.

(crédito da foto/divulgação - Feno Santa Gertrudes)
(crédito da foto/divulgação – Feno Santa Gertrudes)

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