A temporada do Helvetia Polo está cada vez mais próxima e com ela terão início os três torneios da Tríplice Coroa Brasileira. Até o momento, seis equipes já foram confirmadas para os torneios de 20 gols de handicap (Copa Giorgio Moroni e Aberto do Helvetia) e especula-se a participação de quatro equipes no Aberto do Estado de São Paulo (24 gols).
Finalista das três competições em 2016, Maragata Polo confirmou sua participação nos 20 gols com os irmãos Cachico, Luiz Paulo e João Gaspar Bastos e terá Renato Junqueira completando a equipe. Além disso, a equipe também confirmou a continuidade de Ubajara Andrade como técnico.
A equipe 30jardas conversou com Cachico Bastos para saber as perspectivas de Maragata Polo para 2017 e também como foi feita a montagem da equipe. Confira a entrevista abaixo:
30jardas: Como você avalia as mudanças de handicap dos torneios para 20 e 24 gols? O que muda e quais os pontos positivos e negativos neste processo?
Cachico Bastos: Acredito que a mudança possa trazer mais equipes para os abertos e isso sem dúvida é muito bom. O ponto negativo é que estamos baixando o nível do nosso polo e deixando de jogar um aberto de 26 gols de handicap, que até então só existia na Argentina, Estados Unidos e no Brasil.
30j: O Maragata Polo chegou em 2016 as três finais da Tríplice Coroa Brasileira. Isso traz alguma responsabilidade para a equipe nesta temporada? Você acredita que a equipe possa ter o mesmo desempenho?
Cachico: Apesar das diversas lesões que tivemos com nossos jogadores o ano passado foi um ano de excelentes resultados para nossa equipe. Com certeza iremos nos esforçar para repetir em 2017 a boa temporada e quem sabe até melhorar o desempenho. A responsabilidade continua sempre a mesma: nos divertir e tentar jogar um bom polo.
30j: A novidade neste ano é a entrada do Renato Junqueira no Maragata Polo. Como foi a escolha desse jogador? Como você vê a equipe com esta formação?
Cachico: A escolha nossa foi feita junto com o Ubajara Andrade e foi baseada na afinidade que nós temos com o Renato, e também com as qualidades e as características desse jogador. Já jogamos diversas vezes juntos em vários níveis de torneios. Ele (Renato) é um jogador que vem com sua tropa, tem a mesma mentalidade que nós quanto ao polo e acredito que iremos ser uma equipe bastante competitiva, apesar de sermos quatro amadores e termos outras obrigações antes do polo.
30j: Vocês mantêm Ubajara Andrade como técnico por mais uma temporada. Além dos bons resultados do ano passado, o que mais o credencia a ter a confiança de vocês?
Cachico: A figura do técnico fora de campo é muito importante para nossa equipe. Somos três irmãos que temos muita intimidade e isso acaba às vezes atrapalhando nosso jogo por conta de algumas discussões. O Ubajara nos ajuda a manter o foco e a tática, tendo também uma boa visão sobre o polo. Além disso temos muita confiança nele e ele tem em nós.
30j: A tropa do Maragata Polo esteve muito bem em 2016, inclusive ganhando alguns prêmios individuais (Open Café e Open Chantaje). Como está a tropa para esta temporada?
Cachico: O ano de 2016, por termos chegado a três finais seguidas, fez com que jogássemos mais e tivéssemos menos tempo para o descanso da tropa. Este fato acabou fazendo que com ocorresse várias lesões em nossos cavalos, principalmente os melhores pois eram mais exigidos nos jogos decisivos. Este ano irão entrar alguns animais novos de nossa cria (Itapitocai) que tem nos dado muitas alegrias.
