Rafael Silva, árbitro internacional de polo, tem forte relação com o Brasil. Ele, que é uruguaio e já atuou como jogador e juiz em campeonatos do polo brasileiro, está de volta desde o começo desta temporada, apitando diversas partidas. Em entrevista ao 30jardas, “Rafa” Silva compartilhou suas observações sobre as competições no Brasil.
Confira abaixo a entrevista feita por e-mail:
30jardas: Como surgiu o convite para esta temporada no Brasil? É a primeira vez em que você atua como árbitro aqui?
Rafael Silva: Augusto Gómez Romero (também árbitro) foi a pessoa que me fez o convite para apitar em São Paulo. Ele é a pessoa que me apoiou na minha formação para subir à categoria A de referees da Associação Argentina de Polo. Já tive a oportunidade de apitar aqui no Brasil, mas há algum tempo.
30jardas: Ano passado, em entrevista ao 30jardas, você comentou a boa relação com o Brasil, onde também jogou. Como é estar de volta? O que mudou da época em que você atuava em torneios brasileiros?
Rafael Silva: Estar no Brasil é como voltar para casa. Quanto as diferenças com passado, são muitas: campos e cavalos melhores levaram o polo brasileiro a um melhor nível, tornando-se muito competitivo.
30jardas: Você tem experiência em torneios de diversos países. Há alguma característica específica do estilo de jogo brasileiro que facilite ou dificulte para os árbitros?
Rafael Silva: O jogador brasileiro é rápido e habilidoso. Mas não acho que isso seja uma dificuldade para os juízes. Nós temos que manter a concentração e acompanhar de perto aos jogadores, para que eles sintam confiança nos juízes.
30jardas: Qual a sua avaliação parcial da temporada brasileira de 2016? Até aqui os jogos foram tranquilos para os árbitros?
Rafael Silva: Eu fiz somente este primeiro aberto (Copa Giorgio Moroni), portanto não posso fazer uma avaliação parcial da temporada. Porém, acredito que os jogos foram bem disputados e bem equilibrados.