Na próxima terça-feira (24) quatro seleções entrarão em campo para a disputa das Eliminatórias Sul-Americanas, brigando por uma vaga no Mundial de Polo Sydney 2017. Jogador da seleção anfitriã, Guillermo Rey falou com a equipe 30jardas sobre a preparação e a expectativa do Uruguai para o torneio.
Rey vai para a disputa de sua segunda eliminatória (esteve presente no Peru em 2014) e tenta ajudar sua seleção a chegar pela primeira vez em um Mundial de Polo. Acompanhe também um perfil completo sobre o seleção uruguaia clicando aqui.
30jardas: O que você pode dizer sobre a equipe do Uruguai que jogará as Eliminatórias Sul-Americanas?
Guillermo Rey: Acredito que a equipe do Uruguai pode andar bem nas Eliminatórias. Creio que é uma equipe parelha, com uma mistura de juventude e experiência e que está se provando nos treinos, buscando funcionamento e velocidade.
30j: Quando começou a preparação da equipe?
GR: Por enquanto fizemos apenas alguns treinamentos com a equipe, pois não está sendo fácil juntar todo o grupo devido a compromissos pessoais e pela chuva dos últimos dias. Porém, no pouco tempo que temos juntos estamos tratando de afinar os detalhes.
30j: Qual a estratégia correta para um torneio rápido como este?
GR: Penso que uma boa estratégia para este tipo de partida é formar uma equipe ordenada, parelha, rápida e com muito feeling.
30j: O que você conhece sobre os adversários do Uruguai (Brasil, Argentina e Peru)?
GR: A que menos conheço é a Argentina, mas entendi que seu técnico é Daniel Gonzalez, que nos dirigiu em 2011. Um homem que sabe muito de polo e tem personalidade, seguramente fará sua equipe jogar muito bem. O time peruano eu conheço bastante e a lista que montaram é de jogadores jovens com muito futuro, mas que já jogam muito bem. Serão orientados por Pepe Mulanovich e serão um rival muito duro. O Brasil conta com dois jogadores muito bons como Ubajara Andrade, de muita experiência, e Guiga Lins, e armarão uma equipe muito forte.
30j: Como você avalia o fato de jogarem em casa?
GR: Jogar em casa pode ter alguma vantagem se soubermos aproveitá-la, como não ter que viajar, poder fazer treinos, conhecer melhor os cavalos e os campos. Porém, na hora dos jogos tudo pode ficar mais equilibrado. Também é certo que há um pouco mais de responsabilidade e os jogadores sentem um pouco mais de obrigação de entrar e ganhar, não só por jogar em casa, mas também por todos que apoiam esse esporte e a organização de um torneio como este.